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Alemanha nao ira conceder uma reduçao do debito publico grego e quais sao seus interesses - Varoufakis.


"Nosso governo foi eleito com o objetivo de terminar um circulo maldito, pedindo uma reestruturação do debito publico e o fim da austeridade. As negociações
viraram assunto publico a causa de um simples motivo: nossos credores continuavam a a negar qualquer reestruturação do debito insistindo que nosso debito, impossível de pagar, deveria ser pago pelos gregos mais frágeis, seus filhos e netos.

Na minha primeira semana como ministro da economia, fui visitado por Jeroen Dijsselbloem, presidente do Euro grupo que me ofereceu uma escolha: aceitar o financiamento "lógico" e deixar de lado qualquer pedido  de reestruturação do a fiança " quebraria" - consequentemente  os bancos gregos fechariam.

Foram 5 meses de negociações em condições asfixiantes com a presença e supervisão da Banca Central Europeia. Era tudo escrito nas paredes: se não aceitássemos, estaríamos em breve afrontando controle de capital, mal funcionamento dos caixas eletrônicos, longos feriados, ate enfim, o Grexit.

A ameaça do Grexit foi uma montanha-russa na historia. Em 2010 ela causou medo no coração e na mente dos banqueiros pois suas bancas eram sufocadas do debito. Até que em 2012 o primeiro-ministro alemão Wolfgang Schäuble, decidiu que uma saída da Grécia do Euro eram riscos que valiam a pena correr, como um modo de disciplinar a Franca e todos, metendo medo até da luz do dia a todas as nações.

Quando Syriza subiu ao poder em Janeiro, insistimos em nossas reinvidicaçoes que esses financiamentos não tinham nada a ver com salvar a Grécia ( mas sim era um modo de isolar toda a Europa do Norte) uma grande maioria ao interno do Euro grupo - aliados a Schäuble, concordaram que a saída da Grécia era o modo mais plausível, ou melhor, era a arma preferida contro o nosso governo.

Os gregos, logicamente, tremeram ao saber de uma possível saída da moeda única pois a Grécia tem somente uma moeda, o Euro, uma moeda estrangeira totalmente administrada pelos credores contrários  a uma reestruturação do nosso debito publico.

Para a nossa saída, teríamos que criar uma nova moeda do zero. Por exemplo no Iraque, a introdução de uma nova moeda demorou quase 1 ano, mais ou menos 20 boeing 747, intervenção militar americano, 3 institutos emissores e milhares de caminhões. Sem esse apoio, o Grexit seria o equivalente de anunciar uma desvalorização de quase 18 meses : uma receita de como liquidar todo o dinheiro grego e transferir-lo  para o exterior em qualquer modo possível.

Essa semana temos o clímax de nossas discussões, com Euclide Tsakalotos, meu sucessor, tentando  domar essa situação , tentando convencer o hostil Euro grupo que a reestruturação do debito publico é um requisito mínimo para garantir uma mudança e uma oportunidade para a Grécia. Mas porque isso é tão difícil? Acredito em 3 razões principais:

Primeiro: Uma instituição apática é difícil derrotar.

Segundo:  Um debito publico, impossível de honrar, da aos credores um poder imenso contra os devedores, e como sabemos, o poder consegue corromper até as melhores almas.
Terceiro: Aquela mais plausível, e com certeza, mais interessante

Euro é um híbrido, um regime monetário, como por exemplo o ouro em 1930. Eles contam com o medo da expulsão para manter todos unidos. Enfim o euro é mais que uma moeda única, e menos que uma nação.


Logo depois da crise em 2008/2009, a Europa não sabia como agir. Seria o caso de se preparar para pelo menos  uma expulsão, ou melhor Grexit, para disciplinar? Ou dirigir-se a uma federação? Até o momento nada foi decidido aumentando a ansiedade a cada minuto que passa.
Schäuble tem a certeza que estando as coisas como estão, é necessário a expulsão grega de um jeito ou de outro, próprio para acalmar a situação. Assim que de repente o debito grego, sem o qual uma expulsão da Grécia seria impensável, adquiriu um novo significado.

O que quero dizer com isso? Considerando os meses de negociações, tenho certeza que o Primeiro Ministro alemão quer a expulsão da Grécia do Euro para aterrorizar a Franca, fazendo com que aceitem o seu modelo de disciplina na Euro zona. "

                                                                                                  Yanis Varoufakis.
                                                                                          





A integra do texto pode ser achada aqui:

http://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/10/germany-greek-pain-debt-relief-grexit







































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